Jun 3
Aumentos de produção e eficiência reprodutiva estão entre os benefícios de uma seleção genética correta; resultados contribuem para manter o Brasil como terceiro maior produtor do alimento em nível mundial
Somando mais de 34 bilhões de litros por ano, o Brasil é o terceiro maior produtor de leite do mundo. O país conta com mais de um milhão de fazendas leiteiras, distribuídas em 98% dos mais de 5.500 municípios nacionais. Assim, não é exagero dizer que a produção de leite é uma das principais atividades econômicas do país.
Além de um importante produto no contexto da economia, o leite também é conhecido por ser um alimento extremamente completo, oferecendo nutrientes importantes para uma alimentação saudável e equilibrada, como proteínas, vitaminas, carboidratos, lipídios, cálcio, fósforo e magnésio.
Nesse cenário, a produção de leite constitui um setor em constante transformação, em que a tecnologia está fazendo uma diferença cada vez maior no dia a dia das fazendas. Entre as técnicas mais usadas, merece destaque o melhoramento genético, que vem se aperfeiçoando com o passar dos anos, oferendo ao pecuarista mais facilidade, eficiência e aumento de produção. Graças à genética, o criador de gado leiteiro pode produzir mais leite com o mesmo número de animais – e o produto que chega à mesa de milhões de consumidores brasileiros tem a sua qualidade garantida.
Luiz Carlos Rodrigues, produtor que comanda a Fazenda Nova Terra, em Uberaba (MG), conhece bem essa realidade. Responsável pela criação de um rebanho de 750 cabeças da raça Girolando, o pecuarista registra uma produção diária em torno de 7500 a 7800 litros de leite. Esses resultados surpreendentes são possíveis graças ao progresso genético, segundo Luiz Carlos.
“Desde 2003, saímos de uma produção por vaca de 18 litros por dia, em média, para algo em torno de 26 a 30 litros – alguns animais ultrapassam a marca de 40 litros diários, o que representa um aumento de mais de 100%”, diz o produtor.
Luiz Carlos vem investindo na genética da ABS, empresa líder no setor de melhoramento genético, há quase 20 anos. Desde o início, não foi apenas a produção de leite que cresceu – os resultados reprodutivos do rebanho também estão em destaque.
“A taxa de prenhez dos nossos animais, por exemplo, cresceu de 30 a 35% para uma média de 45 a 50%. Em alguns momentos, já registramos até 60%, o que é uma diferença realmente significativa e que traz um retorno muito positivo para a propriedade”, revela.
O melhoramento genético praticado na Fazenda Nova Terra tem a tecnologia como protagonista. Além do sêmen convencional, a propriedade também faz uso da genética sexada Sexcel – produto exclusivo da ABS que permite a multiplicação das melhores fêmeas do rebanho, trazendo incrementos expressivos de produção leiteira.
“A ABS possui uma série de ferramentas e produtos desenvolvidos para auxiliar o criador a levar o melhoramento genético para dentro da fazenda, impactando diretamente na lucratividade do rebanho”, comenta o Gerente de Produto e Atendimento ao Cliente Leite da ABS, Fernando Rosa.
A seleção genética do rebanho da Nova Terra é direcionada com o auxílio da equipe de técnicos ABS, o que ajuda Luiz Carlos a otimizar o processo do progresso genético, geração a geração.
“Os nossos animais são selecionados no sentido de promover características como precocidade, produção de leite e facilidade de parto. A consultoria genética que a ABS nos proporciona é uma ferramenta essencial para o direcionamento da nossa atividade”, enfatiza o produtor.
O Dia Mundial do Leite, comemorado no primeiro dia de junho, é motivo de reafirmar a importância da cadeia produtiva que contribui diariamente para o crescimento econômico e para alimentar milhões de pessoas. “É uma satisfação imensa saber que estamos levando para a mesa dos brasileiros um alimento tão essencial e fonte de tanta saúde. Tenho muito orgulho do nosso trabalho e dos resultados que estamos obtendo”, finaliza Luiz Carlos.