Sep 13
A Fazenda Taquaral, localizada em Sacramento (MG), participa, entre os dias 12 e 14 de setembro, da quinta edição do “Mondial du Fromage et des Produits Laitiers”, um dos eventos de maior projeção da cadeia láctea mundial. O concurso, realizado em Tours, na França, promove a exibição, degustação e valorização dos produtos, qualificando e premiando os melhores queijos.
Há mais de 30 anos em atividade, a Fazenda Taquaral cultiva uma história de trabalho e tradição familiar na Microrregião de Araxá, no Triângulo Mineiro. Tradicionalmente voltada para a criação de gado de corte Nelore, a propriedade expandiu suas atividades por volta de 2019, quando o proprietário José Américo Afonso Bernardes deu início à instalação de um laticínio na fazenda.
A empreitada demandou a aquisição de novos animais para a formação de um plantel eficiente, o investimento em infraestrutura e a utilização de importantes ferramentas da ABS. Hoje, a Taquaral é uma fazenda 100% ABS, fazendo o uso de sêmen e dos embriões oferecidos pela empresa.
“Nós procuramos a ABS visando as melhores tecnologias de acasalamento e de produção de embrião que a empresa nos oferece. Além disso, também buscamos pela ferramenta de ranqueamento dos touros com os melhores índices”, comenta Poliana Pontes, Zootecnista e consultora e da Fazenda Taquaral.
Com dedicação, trabalho e tecnologia, a produção de lácteos ganhou escala, conquistou uma sólida carteira de clientes e firmou a fazenda na produção do Queijo Minas Artesanal Taquaral. A qualidade e os diferenciais da iguaria possibilitaram a participação no concurso mundial. “Nós fomos convidados pela Marly Leite, que foi a primeira ganhadora da medalha Super Ouro do Brasil. Estamos entre um grupo de 50 brasileiros que foram convocados para participar do concurso”, explica Poliana.
Aos olhos da equipe, a classificação para participar do evento representa um importante reconhecimento pela dedicação e pelo trabalho investidos no projeto nos últimos dois anos. “A expectativa de receber medalha não está pesando nesse momento. Nós estamos muito felizes pela classificação em um concurso a nível mundial com tão pouco tempo em atividade no ramo queijeiro”, pontua.
Investimento em genética
Além da aquisição de rebanhos no padrão A2A2, a equipe da fazenda procura utilizar a genética dos melhores planteis, de destaque nacional. Embora ainda não haja animais criados na fazenda em fase de lactação, todos os acasalamentos da propriedade, desde a produção de embriões à inseminação artificial, são realizados utilizando a genética da ABS e visando um plantel padronizado.
“A fase de cria e recria é muito bem padronizada. Os animais são homogêneos, você não consegue implantar um índice de descarte na cria e na recria, porque todos os animais são parelhos”, conclui Poliana.